quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Não estamos sós


2001: uma odisséia no espaço (1968)
Diretor: Stanley Kubrick
Atores: Keir Dullea, Gary Lockwood, William Sylvester.

Assisti esse filme segunda feira, depois do curso de férias. Antes de tudo quem deseja ver o filme, não pode desistir, ele é lento, um pouco confuso e tem poucas falas, mais ou menos 40 minutos de fala em 2 horas e meia de filme, a primeira fala acontecendo quase meia hora após o início. No entanto, posso dizer que depois do filme me desliguei do mundo, viajei na explosão visual e sonora e me perdi no espaço onde a história ocorre. 2001 não só é o melhor filme de ficção científica, mas é um dos melhores filmes que já foram lançados e um dos meus favoritos. Apesar de ter sido lançado em 68, supera visualmente grande parte dos filmes hoje lançados e sua trilha sonora é baseada em música clássica, que obviamente se popularizaram através do filme ( procure ouvir “Also Sprach Zaratrusta”, recomendo ).


O filme é dividido em cinco partes: A aurora do homem, A base lunar, Missão júpiter – 18 meses depois e Júpiter e além do infinito. O começo se dá na pré-história, onde os ancestrais do homem viviam em evidente selvageria, até que o aparecimento de um monólito (um retângulo negro, artefato claramente extraterrestre) parece conceder racionabilidade aos macacos. 8 bilhões de anos se passam, e estamos no ano de 2001, um cientista visita a base lunar para regulamentar as pesquisas secretas sobre um novo monólito, achado na superfície da lua. 18 meses depois, a nave Discovery se prepara para viajar à júpiter, levando dois austronautas controladores,três cientistas em estado de hibernação e um computador de inteligência artificial, HAL 9000 ( guarde esse nome, você em breve o temerá ). Pairam dúvidas sobre a finalidade da missão, HAL parece apresentar sérios erros e um passageiro enlouquece. Resta agora descobrir porque estão viajando à Júpiter e o que os espera lá, caso cheguem vivos, claro.


Não desistam, assistam essa obra-prima do cinema, que vai os pegar e jogar na imensidão do universo.

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