quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Nunca estamos sós ao precisar de ajuda


Dizem que é pecado (1951)
Diretor: Joseph Mankiewics
Elenco: Cary Grant, Jeanne Crain

Adaptação da obra “Dr. Praetorius”. Dr. Noah Praetorius é um adorável e simpático médico e professor de uma clínica médica, que conquista o amor de todos que o conhece pela maneira diferente e animada de ver a vida. Despertando a inveja de um colega de trabalho, sua vida pessoal é alvo de cruéis investigações que levantam algumas questões sobre seu caráter e passado. Ao mesmo tempo, uma aluna tenta suicídio ao descobrir que está grávida e ao se recuperar, ele mente que os exames estavam trocados, ela nunca esteve grávida. Noah então resolve ir para a fazenda onde Deborah mora e contar sobre a gravidez para o pai dela, mas vendo sua condição de saúde, não consegue. Percebendo que no fundo sempre foi apaixonado pela sua aluna de anatomia, a pede em casamento e resolve deixar em segredo que ela continua grávida, irá cuidar do bebê como se fosse realmente seu filho. Dono de uma alma e um coração sem igual, o médico terá de sanar algumas dúvidas sobre como sua paciente tem saúde perfeita aos 108 anos, porque tem como grande amigo um assassino e ainda terá de colocar em panos limpos o relacionamento com Deborah, um romance intrépido de um homem cujo coração não cabe dentro do peito.
Cary Grant é um dos maiores galãs que o cinema já teve e um dos poucos que esbanja humildade e alegria. Está perfeito em um papel que o representa em diversas maneiras. O roteiro muito bem escrito e adaptado vai bem com a atuação do elenco coadjuvante, dando destaque para o misterioso Sr. Shunderson, a difícil aluna Deborah, o fazendeiro meticuloso Jhonn e o médico invejoso representado pelo ótimo Hume Cronyn. Uma das pérolas de Hollywood.

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