
Espanglês (2004)
Diretor: James L. Brooks
Elenco: Penélope Cruz, Adam Sandler, Téa Leoni
Eu amo Paz Vega, desde seus trabalhos como atriz até como personalidade. Adoro sua beleza natural e o jeito simples de compor suas personagens. Por coincidência ou não, gosto de todos seus filmes. Eu odeio Adam Sandler, e olha que são poucos atores que não gosto. Acho um saco os seus filmes de comédia querendo parecer politicamente corretos e ostentar uma mensagem construtiva no final. Odeio quando ele ri e puxa o nariz, e não aceito que o coloquem no mesmo nível de Jim Carrey. Para mim, filme de comédia politicamente correto só era feito naturalmente por Tom Sellers, e com ele o estilo também morreu. Tirando Adam Sandler (eca), Espanglês consegue ser um filme lindíssimo, com atuações tocantes de Téa, Paz, a veterana Cloris Leachman e as meninas que representam as filha de Paz e Téa. O diretor é muito condescendente com a história e tem uma boa experiência nos gêneros hispânicos preparados para serem aceitos pelo mercado americano.
Diretor: James L. Brooks
Elenco: Penélope Cruz, Adam Sandler, Téa Leoni
Eu amo Paz Vega, desde seus trabalhos como atriz até como personalidade. Adoro sua beleza natural e o jeito simples de compor suas personagens. Por coincidência ou não, gosto de todos seus filmes. Eu odeio Adam Sandler, e olha que são poucos atores que não gosto. Acho um saco os seus filmes de comédia querendo parecer politicamente corretos e ostentar uma mensagem construtiva no final. Odeio quando ele ri e puxa o nariz, e não aceito que o coloquem no mesmo nível de Jim Carrey. Para mim, filme de comédia politicamente correto só era feito naturalmente por Tom Sellers, e com ele o estilo também morreu. Tirando Adam Sandler (eca), Espanglês consegue ser um filme lindíssimo, com atuações tocantes de Téa, Paz, a veterana Cloris Leachman e as meninas que representam as filha de Paz e Téa. O diretor é muito condescendente com a história e tem uma boa experiência nos gêneros hispânicos preparados para serem aceitos pelo mercado americano.
Antes de tudo, para explicar o título do filme, espanglês indica alguém que tem como língua nativa o espanhol, mas acaba por uso falando o inglês, ou vice-versa, com sotaque bem característico. Flor Moreno vive sozinha com sua filha, Cristina. Sem saber o inglês, sua vida dá uma guinada ao conseguir trabalho na casa de Deborah Clasky, uma dona de casa insatisfeita que tem problemas com lidar com seu marido chef de restaurante, usa mãe ex-cantora com problemas alcoólicos, sua filha acima do peso que pouco se parece com ela. Ao chegar à vida da família Clasky, Flor não entende o que os patrões dizem, tão pouco eles entendem o que ela diz. O que não a impede de mudar a vida de todos a sua volta. Ao ter de se mudar com a filha para a casa de veraneio dos patrões, tudo parece estar fugindo ao seu controle: passa a se envolver demais com a família e Cristina, sua filha, acaba deslumbrada por um mundo que não lhe pertence. Deborah começa a sair com Cristina e lhe tratar como filha, arranjando-lhe uma vaga na escola particular da filha e mudando totalmente sua personalidade. Para piorar, uma fagulha parece existir entre John Clasky e Flor. O filme é um arauto à como nosso caráter pode ser importante para nossa vida, mostrando que Flor prefere seguir uma vida difícil, mesmo se privando de seus desejos, em vez de fragmentar uma família para levar em frente seu amor pelo patrão. Apesar disto acabar ferindo demais sua filha, Cristina. Flor de nada parece com uma boba Little Nell, ela acaba se mostrando a personagem mais inteligente e astuta da trama, ensinando que felicidade depende inteiramente de disposição, e não de condição.
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