terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Volume 1: O encontro / A estrada da fechação

Tudo começou por volta do dia do índio, vocês como bem sabem, gravo os acontecimentos pelas datas e acontecimentos importantes, quase sempre relacionadas à alterações no cabelo e maldades de divas de novela. Como a carne é fraca e o cartão é platina, fui as compras. Nesse dia meu helicóptero pessoal estava na pintura (roxo mercury bjs), logo resolvi ir para minha chácara cinco suítes em icoaraci de ônibus, levando minha coleção de ecobags de algodão barato (recheadas de skinnys) de outra maneira. Claro que resolvi ir na minha Handover Cassidy com 20 lugares, trocentas janelas e ventilação natural, como vocês humanos chama de: ônibus.
Entrei louríssimo e simpático com todo meu brilho e deixando rastros de gloss no Tapanã - Fellipe Patroni, onde claro, sabendo que o pericon era iminente e óbvio, banquei a machona. O clima estava tão tropical que quase me dá vontade de tirar todos meus tecidos de linho fino ficar de bikini no ônibus, mas deixei para a próxima. Uma surpresa me parou na dancefloor, o ônibus quase vazio, estava com figuras muito, "únicas", como:
  • Dois velhos tendo quase uma relação sexual do lado do motorista, ele passando a língua pela verruga do queixo da mulher e ela chupando o lóbula da orelha do senhor.
  • Um senhor SUPER com cara de psicopata, com um chapéu de caubói, cheirando à calabresa. Alguma coisa parece ter me chamado a atenção, deixei para lá o fato de tê-lo visto no Barra Pesada ou em algum jornal de polícia.
  • Uma camada menos privilegiada da sociedade, possivelmente portando armas, brancas e de fogo, provindas da faixa de gaza paraense: Guamá/Terra Firme/Canudos.

ÓBVIO QUE SENTEI DO LADO DO TIO PSICOPATA VILÃO SAÍDO DE COLHEITA MALDITA! no final das contas, ele era um amor de senhor. Conversamos sobre tudo, desde numerologia até aquele meteoro que vai colidir com a terra e chamuscar o edy de todas! foi muito interessante. Claro que quase surtei, me joguei no chão e banquei a atriz mexicana Dolores Figueiredo na hora que ele anunciou ter de descer. Num momento love profusion, cantamos don't worry be happy, de mãos para o alto e cadência musical, gerando um super clima de despedida de folhetim. Triste, porém, rápido. MICHELLE ENTRARA PELA PORTA DO ÔNIBUS. Neste momento tive certeza, o destino conspirou, e esse dia não seria como qualquer outro.

8 comentários:

  1. eu amei 100 vezes
    to pra morrer de rir
    sdaposspodaisadosad
    POSADPSIDSAOP

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  2. Ahhhhhhh Royaaaal!!! Você postou aqui *.* E disse que foi pra mim! *morre*

    Rolei de rir! E quando o seu helicóptero roxo mercury voltar do último retoque, você precisa me levar pra dar uma voltinha. Só Deus sabe o choque que eu levaria ao ver vovó e vovô bolinando num Handover Cassidy :o

    *Esperando o Volume 2!*

    ;*

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  3. auhsuashuahsuahs

    mais um pra eu ler sempre que tiver desejos suícidas e estiver afim de um pouquenho de animaçao \o/

    espero que o próximo não demore muito além de um breve momento de suspense ;)

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  4. Em "Icoaraci" leia-se "Tapanã", e "Tapanã-Patroni" leia-se "Tapanã II ver-o-peso"

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  5. Se eu tivesse pegado o Tapanã II, não chegaria a lugar algum

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  6. hahahah, eu sempre acho graça disso.
    mas com relação ao tapanã e icoaraci eu to certo né /hum

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  7. WUEOQHWEUQWUOW
    sim sim,
    mas só deixo tu revelares porque tu és meu amigo :x

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